No século 18, a classe média usava réplicas de suas poderosas joias em ouro e pedras preciosas, para evitar roubos. Nos anos 20, Coco Chanel, tornou a bijouteria um objeto de desejo, assim ela deixou de ser uma imitação. Nos anos 60, Paco Rabanne iniciou sua carreira, produzindo bijuterias para as maisons Dior, Balenciaga e Givenchy, as bijus já não eram só reproduções de colares, brincos e pulseiras de alto valor: tinham personalidade.
Assim como nos anos 20, a moda do luxo ostensivo está em declínio. E, assim como aconteceu nos anos 60, as bijuterias ganham personalidade. Nesta onda, destacam-se as criações que passam longe da imitação de jóias - e também de qualquer referência à 25 de Março. Peças com design, autenticidade e preço acessível. Um exemplo disso é Maria Eudoxia, em seu trabalho autoral, ela busca inspiração em vários países exóticos, especialment do Sudeste Asiático. Sua originalidade já rendeu peças para as coleções de Nina Ricci e Jean Paul Gaultier. São criados e feitos à mão, no sítio da designer, que, exigente, costuma eliminar, em média, sete peças a cada dez que cria, levando apenas três para a sua loja no Itaim Bibi. “Faço bijuterias há dois anos, e têm a mesma linguagem dos objetos de decoração que crio há muito tempo”, explica Maria Eudoxia.
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